Síntese Os Cavaleiros do Zodíaco (Parte 1)
Hey People, hoje vamos falar sobre um anime que marcou a infância de muita gente e abriu as portas para esse nicho no mercado brasileiro. Esse é Os Cavaleiros do Zodíaco. Vamos Lá?
Pela Terra e por Atena
Lançado originalmente na revista semanal Shonen Jump do Japão em 1985, Saint Seiya, ou os Cavaleiros do Zodíaco aqui no Ocidente ganhou milhões de fãs ao longo dos anos. O sucesso grandioso dos defensores de Atena foi um dos responsáveis por abrir as portas para os animes aqui no Brasil e em grande parte dos países lusófonos onde foi exibido nas décadas passadas. Foi um dos primeiros animes a realmente fazer sucesso por aqui juntamente com outros pesos pesados do gênero como “Yu Yu Hakusho”, “Sailor Moon”, “Samurai X” “Sakura Card Captors” e o Poderoso “Dragon Ball Z”. Foi exibido pela primeira vez aqui no Brasil na extinta TV Manchete em setembro de 1994 arrasando em audiência. No entanto, a maioria dos fãs atuais assistiu a série na Band em 2004 conquistando de volta os fãs mais antigos do anime. Outras emissoras como o canal por assinatura Cartoon Network, as Rede 21 e Rede Brasil também exibiram o anime por aqui nos Brs.
A produtora responsável pelo produção e distribuição das mídias de “Os Cavaleiros do Zodíaco” é a Toei Animation enquanto a publicação dos mangás (quadrinhos japoneses) é feita por Shueisha no Japão e pelas Editoras JBC e Conrad aqui no Brasil. O autor original de Saint Seiya é o mestre Masami Kurumada que foi seguido por outros mangakás excelentes como Megumo Okada (Episódio G), Shiori Teshirogi (The Lost Canvas) e Chimaki Kuori (Saintia Sho) que possuem trabalhos tão conhecidos quanto a saga clássica dos cavaleiros. Masami Kurumada também é o autor de outros mangás e animes de sucesso como Fuuma no Kojiro (1982-1983, 10 Tankōbon), B’T X (1994-2000, 16 Tankōbon) e Otokozaka (1974, 7 Tankōbon) entre outros. No entanto, seu trabalho mais conhecido é com certeza Saint Seiya, mesmo não tendo sido o seu primeiro mangá publicado.
A história de Saint Seiya conta com as aventuras dos cavaleiros que usam as armaduras que são símbolos das oitenta e oito constelações do zodíaco. Com elas, eles protegem a deusa Atena que é a protetora da Terra e lutam contra as forças do mal que querem mergulhar o planeta na escuridão. Acompanhe a sinopse do mangá:
“...Ela era Atena, a deusa da guerra e da sabedoria! Mas, ele detestava lutar e só batalhava para se proteger. Houveram batalhas contra o impiedoso Ares, os gigantescos titãs, e por fim contra Poseidon e Hades. Essas disputas divinas que envolviam os humanos em batalhas sem fim eram chamadas de guerras santas. Mas, no campo de batalha haviam jovens que protegiam a deusa Atena: os cavaleiros do zodíaco! Esses jovens eram capazes de romper os céus com as mãos e abrir fendas no chão com os pés. E ainda hoje sempre que as forças do mal se manifestam, surgem os cavaleiros da esperança...”
Atualmente existem novos projetos de Saint Seiya bem recentes previstos para estrear ainda em 2018, o que é sem dúvidas mais do que boas notícias para os fãs de anime e mais ainda para os fãs dos cavaleiros e nesta matéria nós vamos falar um pouco de cada um deles. Vamos lá então.
Saintia Sho e as novas tendências
Sendo de autoria de Chimaki Kuori e publicado pela editora Akita Shoten na revista semanal Champion Red, Saintia Sho surpreendeu a todos os fãs dos cavaleiros com seu enredo bem construído e interessante. O que todos esperavam era algo como o “Club das Winx” bem feminino e infantil. Temíamos que fosse ser uma coisa cintilante e caricata demais. Todavia, Saintia Sho mostrou um enredo maduro e similar ao estilo clássico de narrativa, mas combinado com o seu próprio modo de contar a história. O traço também é bem bonito e as ilustrações muito satisfatórias. Um pouco parecido com o traço do “The Lost Canvas” de Shiori Teshirogi, mas suas próprias características o destacam com êxito. O mangá começou a ser lançado no Japão em 2013 sendo licenciado no Brasil pela Editora JBC em 2016. Ambas as linhas de publicação ainda estão em andamento.
O enredo conta a história das Saintias, que viriam a ser uma guarda pessoal de Atena diferente das amazonas. Não usam máscaras como elas e tem o papel de proteger Atena pessoalmente. A princípio essa premissa preocupou, pois nunca antes tal grupo de guerreias foi mencionado jamais em nenhuma saga. E ficou uma dúvida de como Kuori abordaria isso de forma coerente. Mas, para a surpresa geral da nação, ela não só explicou isso de forma eloquente, como também desenvolveu um enredo incrível para sustentar a proposta da existência das Saintias. A história se passa em paralelo com os acontecimentos da saga clássica e ainda está sendo produzida.
A aventura conta a história de Éris, deusa da discórdia que pretende atacar a Terra e Atena e de como as Saintias lutam para derrota-la ao lado de Saori, a deusa da guerra e da sabedoria. Outro detalhe é que Kuori parece fazer referências a outras mídias de Saint Seiya como o filme “O Santo Guerreiro” de 1987 com personagens bem parecidos com os que lá aparecem. Além de Soul of Gold e é claro, muito da saga clássica.
A boa notícia, é que a Toei está em produção de um anime sobre Saintia Sho. Pelas informações e pelas primeiras imagens que temos, o traço está bem bonito e podemos ter expectativas positivas sobre o novo anime.
Ao contrário do que podem pensar certos grupos, Saintia Sho não é um lacre na cara de ninguém. Nem uma tentativa de representação de certos grupos ou minorias. Acredito eu que seja uma tentativa de alcançar novos públicos para novos fãs da franquia. Assim como “Saint Seiya - Ômega” tenta conquistar um público mais novo das gerações mais recentes, Saintia Sho tenta alcançar um público feminino maior.
Claro que também existem os fãs mais ardorosos que acreditam que um anime para meninas ou para um público mais infantil desvirtuam os cavaleiros que tinham histórias mais maduras e sangrentas. No entanto, eu discordo com todo o respeito, pois quem preferir, que assista a saga clássica ou os demais materiais shonen (para meninos) e mais maduros e quem não tem problemas com os novos estilos sinta-se livre para apreciá-los. Eu acho um terrível desperdício de energia e latim discutir sobre essas coisas. Além disso, tanto a saga Ômega quanto Saintia Sho possuem seus méritos e já possuem muitos fãs. Sinal de que não são tão ruins assim, concorda?
É só observar o que faz os estúdios da Marvel por exemplo. Eles conseguem atingir muitas categorias de públicos com os seus filmes, mas todos sendo do mesmo universo cinematográfico. O novo filme do homem aranha “Homecoming” é mais leve e descontraído para ser assistido por toda a família. Já outros filmes como “Capitão América – Guerra Civil” e os filmes do homem de Ferro por exemplo, podem ser mais densos e carregados de sentimentos complexos, conotações sobre sexo e com mais violência, pois já possuem uma pegada mais adulta. No entanto nenhum deles é ruim por seguir uma linha de raciocínio. Muito pelo contrário, isso os valoriza. Cada um com seu próprio alvo e estilo somando um todo. Além de tudo isso, ninguém gosta de haters.
Outra coisa é que os gêneros Shonen (para meninos) ou Shojo (para meninas) não definem quem pode ver os animes, mas sim o que acontece no enredo. Se tem protagonista feminino ou masculino. Hoje em dia essa divisão funciona desse jeito e não mais como um alvo de vergonha para meninos que gostam de animes com protagonistas mulheres. Afinal, o século é o XXI. Além do mais, já era hora de haver uma história mostrando um pouco mais do que as guerreiras podem fazer já que elas são bastante subestimadas na série. Essas brigas otakus de LC vs ND, Seiya vs Tenma, Clássico vs Ômega, Saga vs Shaka Um vs Bigo é totalmente sem sentido e pueril. Então vamos aproveitar o que cada saga tem de melhor. Ou morrer tentando.
Polemicas a parte Saintia Sho está a caminho para mostrar a que veio e nós vamos ficar atentos a cada nova notícia sobre o novo anime das saintias e sobre o andamento do mangá e caso seja possível, poderemos voltar a falar mais sobre eles.
Me dê sua força Netflix
A Netflix está aí para ficar e com certeza seu sucesso se deve ao fato de seus gerenciadores já terem percebido que o serviço de Streaming é a paçoca da vez em termos de produção de séries e filmes. Por isso, a Netflix que não é boba nem nada já divulgou que quer fazer com que o seu catalogo seja composto em 50% de produções originais e pretende investir mais de US$ 8 bilhões em novos títulos sendo que 30% disso será direcionado para animes já que esse é um mercado que cresce mais e mais a cada ano.
Diante disso, fomos pegos de surpresa com o anuncio de que a Netflix em parceria com a Toei Animation e a Bandai pretendiam produzir um anime em CGI de Os cavaleiros do Zodíaco para ser lançado neste ano de 2018 na plataforma como um remake da série com cenas de luta mais elaboradas. O intuito é revelar o título para um novo público, já que pretende ser bastante diferente do que conhecemos dos cavaleiros até agora.
Cada episódio terá 30 minutos sendo 12 deles ao todo e pretende contar a história da guerra galáctica até o aparecimento dos cavaleiros de prata. A direção ficará a cargo de Yoshiharu Ashino, o design de personagens é de Terumi Nishi e as armaduras são da responsabilidade de Takashi Okazaki. Já a produção estará a cargo de Eugene Son.
Não se sabe muito ainda sobre a animação além do pôster acima que foi divulgado pela Netflix durante o Anime Slate 2017. Esperamos muito dessa nova saga e esperamos mais ainda que a Netflix capriche como fez com outras adaptações como “Castlevania” que foi boa que nem Doritos com Coca-Cola, ou seja, muito boa. Conforme forem sendo liberadas mais informações, nós as passaremos em primeira mão por aqui para vocês. Fiquem de olho.
Live Action Saint Seiya
Segurem suas marmitas e elevem sua empolgação ao máximo, pois está confirmado para esse ano de 2018 um filme em Live Action dos Cavaleiros do Zodíaco. Para quem não sabe, live action é o gênero de filmes onde atores reais interpretam personagens de animes, quadrinhos e afins e isso é uma bomba preocupante, já que logo vem a memória os filmes em live action do Dragon Ball e o tão criticado “O Último Mestre do Ar” que é uma adaptação de “A Lenda de Aang” da Nickelodeon que é simplesmente genial. É sempre uma preocupação quando uma série animada é passada para o live action, pois suas características mais marcantes podem ser perdidas e as alterações que precisam ser feitas para que seja possível faze-lo podem ser desastrosas.
Por exemplo, a maioria dos personagens de Saint Seiya possuem cabelos de cores exóticas, mas não é comum vermos pessoas reais com cores de cabelo natural como verde ou azul. No filme para que a história seja mais verossímil e não fique falsa isso teria que ser mudado. O detalhe do cabelo não faz falta, é apenas um exemplo, pois outras questões mais importantes aparecem com isso. Os nomes dos personagens talvez sejam mudados para “americanizá-los”, a fantasia presente no anime que pode ficar bizarra nos efeitos especiais, o muito conteúdo que será comprimido em apenas duas horas e pouco de filme, etc. O visual dos personagens, os golpes, as ambientações e até as armaduras podem ficar ridículas num filme live action semelhante a um cospobre irrisório com excesso de gel passado numa peruca com armaduras feitas de alumínio. Deus me livre.
A fidelidade e a qualidade deverão é claro depender de um bom orçamento para que a produção do filme seja bem completa e satisfatória ou do contrário será apenas um filme mediano que poderia ter sido desnecessário como a controversa adaptação de “Death Note” da Netflix. Entretanto, ainda existe uma luz de esperança em tudo isso. O polonês Tomasz Baginski que dirige a série da Netflix baseada nos livros de “The Witcher”, está confirmado para a direção do longa. Baginski já foi indicado ao Oscar pelo curta de animação “Katedra”. O que sem dúvida é uma boa indicação de suas competências como diretor. Estão confirmados ainda para a produção Kozo Morishita como produtor executivo e Yoshiyuki Ikezawa como produtor. Além da empresa chinesa A Really Good Film Company como coprodutora.
Contudo, temos poucas informações e muitas dúvidas a respeito do projeto. Não foram divulgados os atores até agora e nem a data de estreia o que pode deixar qualquer fã bastante temeroso. É claro que é necessário dar uma chance e ter esperança de que teremos um bom filme para assistir que faça jus ao que os cavaleiros do zodíaco é e representa. Só o tempo dirá com certeza.
Dúvidas sobre o Futuro
Segurem suas marmitas e elevem sua empolgação ao máximo, pois está confirmado para esse ano de 2018 um filme em Live Action dos Cavaleiros do Zodíaco. Para quem não sabe, live action é o gênero de filmes onde atores reais interpretam personagens de animes, quadrinhos e afins e isso é uma bomba preocupante, já que logo vem a memória os filmes em live action do Dragon Ball e o tão criticado “O Último Mestre do Ar” que é uma adaptação de “A Lenda de Aang” da Nickelodeon que é simplesmente genial. É sempre uma preocupação quando uma série animada é passada para o live action, pois suas características mais marcantes podem ser perdidas e as alterações que precisam ser feitas para que seja possível faze-lo podem ser desastrosas.
Por exemplo, a maioria dos personagens de Saint Seiya possuem cabelos de cores exóticas, mas não é comum vermos pessoas reais com cores de cabelo natural como verde ou azul. No filme para que a história seja mais verossímil e não fique falsa isso teria que ser mudado. O detalhe do cabelo não faz falta, é apenas um exemplo, pois outras questões mais importantes aparecem com isso. Os nomes dos personagens talvez sejam mudados para “americanizá-los”, a fantasia presente no anime que pode ficar bizarra nos efeitos especiais, o muito conteúdo que será comprimido em apenas duas horas e pouco de filme, etc. O visual dos personagens, os golpes, as ambientações e até as armaduras podem ficar ridículas num filme live action semelhante a um cospobre irrisório com excesso de gel passado numa peruca com armaduras feitas de alumínio. Deus me livre.
A fidelidade e a qualidade deverão é claro depender de um bom orçamento para que a produção do filme seja bem completa e satisfatória ou do contrário será apenas um filme mediano que poderia ter sido desnecessário como a controversa adaptação de “Death Note” da Netflix. Entretanto, ainda existe uma luz de esperança em tudo isso. O polonês Tomasz Baginski que dirige a série da Netflix baseada nos livros de “The Witcher”, está confirmado para a direção do longa. Baginski já foi indicado ao Oscar pelo curta de animação “Katedra”. O que sem dúvida é uma boa indicação de suas competências como diretor. Estão confirmados ainda para a produção Kozo Morishita como produtor executivo e Yoshiyuki Ikezawa como produtor. Além da empresa chinesa A Really Good Film Company como coprodutora.
Contudo, temos poucas informações e muitas dúvidas a respeito do projeto. Não foram divulgados os atores até agora e nem a data de estreia o que pode deixar qualquer fã bastante temeroso. É claro que é necessário dar uma chance e ter esperança de que teremos um bom filme para assistir que faça jus ao que os cavaleiros do zodíaco é e representa. Só o tempo dirá com certeza.
Dúvidas sobre o Futuro
Depois de termos tantas notícias e novidades impactantes como os novos animes e o filme de Live action que estão para ser lançados, podemos crer que os cavaleiros ainda possuem uma longa estrada pela frente e isso é ótimo para quem curte o anime. Entretanto, nos perguntamos o que vai ser de outros trabalhos que estão a um tempo deixados de lado. A terceira temporada do anime “The Lost Canvas” e a tão mítica e aguardada Saga dos deuses (ou de Zeus).
O filme de 2004 “Prólogo do Céu” pretendia ser o pontapé para a saga dos deuses que é tão esperada desde sempre. No entanto, o mestre Masami abandonou o projeto e excluiu o prologo do céu do cânone da série. Agora é o mangá Next Dimension é quem irá ser o precursor da Saga dos Deuses no mangá. Todavia, o mangá do Next Dimension sofre vários hiatos de tempos em tempos e não agrada tanto a todos os fãs, mesmo com algumas reviravoltas que foram bem interessantes como o surgimento do 13° cavaleiro de ouro, Odisseu de Serpentário que tem um visual bem louco.
Algumas indicações de uma guerra contra os deuses apareceram em Lost Canvas no mangá. Em especial os diálogos de Youma sobre as linhas do tempo. Coisa que também foi abordada de forma sutil em Next Dimension. Dito isso, os autores de ambas histórias parecem em estar de acordo sobre o que o futuro irá reservar para os protetores da Terra nos próximos lançamentos. O culminante arco da saga dos deuses enfim.
Algumas animações como “A lenda do Santuário” e os animes mais recentes “Os Cavaleiros do Zodíaco – Ômega” e “Soul of Gold” mostram que a Toei está interessada em manter o interesse em cavaleiros do zodíaco aceso e desejosa em conquistar novos públicos com esses animes. É sabido, porém, que algumas produções como o prologo do céu e o anime The Lost Canvas terem sido abandonados, se deve ao fato de que elas não alcançaram uma audiência muito grande. E isso deixou triste os fãs que realmente gostaram dessas histórias, pois possuíam potencial, principalmente lost canvas. O medo é que o mesmo aconteça com um futuro anime de Next Dimension e isso adie ainda mais a saga dos deuses de aparecer enfim. Mas, apesar desses desvios o futuro da franquia está assegurado. Já que Saintia Sho já tem bastante aceitação e o novo anime da Netflix tem boas expectativas. Além disso, Masami Kurumada já revelou que está trabalhando em novos projetos de Saint Seiya e isso é realmente animador.
Os jogos lançados recentemente para PlayStation 3 e PlayStation 4 também foram bem recebidos pela crítica e pelos gamers que sentiam falta de um jogo dos cavaleiros. Já que o último foi lançado para o PlayStation 2 lá em 2005. Fora que foi lançado recentemente um jogo online bem diferente dos cavaleiros. Quanto ao futuro, sabemos que Saint Seiya ainda tem bastante chão para trilhar. E estamos ansiosos pelas novidades.
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Escritor: Thiago de França
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