A Franquia Far Cry - Far Cry 4 e Far Cry Primal

by - julho 18, 2018

Hey People, hoje vamos falar sobre a saga completa de jogos eletrônicos Far Cry. Gosta desse jogo? Não conhece ainda? Fica aqui com a gente, pois vamos fazer um breve resumo de cada um deles. Hoje traremos uma matéria especial com dois deles, Far Cry 4 e Primal. Vamos lá?


 Far Cry 4 mantém os gêneros de tiro em primeira pessoa em mundo aberto dos jogos anteriores da saga. Produzido pela Ubisoft Montreal em parceria com as produtoras Ubisoft Red Storm, a Ubisoft Toronto, a Ubisoft Shanghai e a Ubisoft Kiev. Lançado em novembro de 2014 e é o quarto título principal da série de Far Cry. É jogável nas plataformas Microsoft Windows, Playstation 3, Playstation 4, Xbox 360 e Xbox One. Foi classificado como “jogo do ano” em todas as plataformas, exceto Windows pela IGN, tendo boa recepção da crítica e dos jogadores. Vendendo mais de 9 milhões de unidades em todo o mundo.

Enredo


A história começa com Ajey Ghale retornando ao seu pais de origem, a fictícia Kyrat depois da morte de sua mãe nos Estados Unidos. Sua intenção é levar as cinzas dela para espalhá-las em sua terra natal, seguindo o seu último desejo. No entanto, Ajey se vê preso numa intensa guerra civil que assola o pais. A Disputa se dá entre um grupo rebelde chamado de “O Caminho Dourado” e o autointitulado rei, o sádico Pagan Min (Tray Baker). Assim Ajey precisa decidir de qual lado ficará para sair vivo daquela região selvática e indomável.


Uma coisa bem chata nesse título, é que Pagan Min era um personagem muito promissor, quase tanto quanto Vaas, mas que foi muito pouco explorado. Ele tem uma personalidade bem excêntrica e gosta de matar por diversão. Poderia ter tido mais aparições interessantes. Já o protagonista, não tem uma profundidade tão boa quanto Jason no game anterior. Sua jornada é mais simples e ele não sofre tantas mudanças interiores no decorrer do game. É mais superficial e pouco trabalhado, o que foi uma pena também.

Jogabilidade


Infelizmente, este é um jogo que não inova muito em relação ao 3 e traz poucas novidades, mantendo muitos aspectos dos jogos anteriores. Não que isso seja um problema, mas o sentimento é em alguns momentos de estar jogando o 3 novamente. 

A primeira coisa a se dizer sobre esse jogo, é com certeza a ambientação que é bastante diferente dos anteriores. A região de Kyrat parece ter sido inspirada em locais como o Himalaia, Nepal, Bangladesh e Birmânia.  Na minha opinião, este é o jogo de Far Cry que mais tem ambientes diferentes. Entre eles temos florestas, locais nevados, estradas, construções, templos, fortalezas, vilarejos, regiões montanhosas e outros. Possui um gráfico lindo apesar de quase sempre ter tons escuros e frios por conta, é claro, do clima do local.



A jogabilidade é boa, o tempo de reação tanto do personagem principal, quanto dos inimigos também é bom. A i.a. dos animais foi refinada e agora eles se comportam mais como animais e não só ficam andando de um lado para o outro. Eles também estão mais selvagens e atacam mais frequentemente. Temos um número maior de armas, o que me parece aumentar e ser aprimorado a cada jogo e isso é ótimo. A mecânica dos veículos também fora aprimorada em Far Cry 4 trazendo alguns tipos novos, como o mini helicóptero por exemplo que é bastante útil apesar de ser um tanto raro.


Muitos aspectos apresentados no game anterior receberam apenas alguns detalhes para diferenciá-los, como as torres que servem para aumentar a vista do mapa, agora são de rádio. O tradicional binoculo agora é uma câmera e possui algumas funcionalidades extras além das típicas que possuía antes. É possível atirar enquanto se está dirigindo, e apesar de possuir um extenso mapa e ter uma liberdade tão boa quanto os anteriores, Far Cry 4 tem uma linearidade mais acentuada, ou seja, é requerido mais do jogador que ele siga o enredo.


A música é muito boa e possui uma ótima composição. Também acho que as faixas foram muito apropriadas em suas respectivas cenas dando ainda mais dinâmica para os momentos do game.
Aliás, por falar nisso, Far Cry 4 é o que mais possui finais entre todos os títulos. Pode ter até oito deles dependendo das atitudes que tomamos durante a campanha. 



Alguns são melhores do que outros, é claro, e alguns deles quase não possuem muita diferença entre eles. A habilidade de escalar foi substituída por uma espécie de cabo disparado com um gancho, entre outras mudanças sutis, mas em suma o jogo é bem parecido com o que estamos acostumados. No entanto, esse é um jogo belíssimo com ótimos gráficos que merece sim ser jogado. Não por menos, conseguiu muitos prêmios, incluindo o de jogo do ano pela IGN. 

Far Cry Primal


Far Cry Primal é um jogo de ação e aventura em primeira pessoa desenvolvido pela Ubisoft Montreal com assistência da Ubisoft Toronto, Ubisoft Kiev e Ubisolft Shanghai e publicado pela Ubisoft. Lançado em fevereiro de 2016 para Playstation 4 e Xbox One e em março de 2016 para Windows. Não é uma expansão, mas um título próprio apesar de não fazer parte de franquia principal. Teve excelente recepção e se tornou o número 1 de vendas por três semanas seguidas.

Enredo


A história se passa no período Mesolítico, cerca de 12,000 anos atrás, na Idade da Pedra. Somos então apresentados a Takkar, um caçador quase sem recursos, mas que termina por se tornar o líder de toda uma tribo.

O enredo de Primal é bem simples. Na verdade, foi um tanto criticado por isso, mas acredito que as possibilidades criativas usando o tema de homens das cavernas não sejam ilimitadas. Basicamente Takkar luta contra um outro líder tribal que é mais “malvado”. Não existem muitas reviravoltas nessa questão. Não creio também que a intenção desse game fosse um grande foco na história, mas sim na jogabilidade que é bem distinta dos demais Far Crys.

Jogabilidade


Alguns elementos estão excluídos desse game por se tratar da Idade da Pedra ou receberam uma alteração bem forte. Por exemplo não existem armas de fogo, e o número de veículos foi drasticamente reduzido para apenas uma canoazinha. No entanto, um aspecto que se tornou muito mais rico foi a questão da caça e dos animais que agora foram trabalhados em peso. É possível recrutar alguns deles como ajuda, por exemplo. Eles se tornam “de estimação” por assim dizer. Atacam inimigos, te salvam de perigos, pode-se controla-los para exploração entre outras coisas. Todavia, os que forem selvagens poderão causar danos caso entre nos territórios deles.


Os cenários e os gráficos são lindos. Possuem ambientes que são muito bem construídos e bem realistas. Mas, isso é uma coisa que sempre é dita sobre todos os Far Crys. Nesse game temos florestas, clareiras, aldeias, regiões rochosas, matagais e montanhas. As armas são bem manuais e de combate direto como tacapes, machadinhas, facas, porretes e afins. Apenas o arco e flecha e as lanças são para ataquem a distância.


O modo furtivo foi outro aspecto bem aprimorado em Primal. Existe até um certo nível de camuflagem e o personagem consegue se aproximar com muito mais facilidade do que nos anteriores. Claro que nem tudo são flores e alguns pontos negativos devem ser ressaltados, fora o fraco enredo que eu já citei. Outros como a inteligência artificial dos inimigos que ficou bem tosca e o tempo de resposta deles que é ridículo. Parece que estamos atacando um bando de crianças (não que crianças não sejam perigosas). Aliás, a inteligência artificial dos animais é superior à dos inimigos, talvez por estarmos falando de homens das cavernas, vai saber.



Ignorando o meu preconceito com o homo erectus (zoa), também temos que notar as missões secundárias que trouxeram de volta a monotonia do segundo Far Cry. São muito parecidas umas com as outras e isso pentelha muito a paciência para executá-las. A domesticação dos animais selvagens foi uma sacada muito interessante, mas as vezes também atrapalham um pouco. 



As vezes eles se perdem e ficam para trás ou somem da vista. É legal nós termos que cuidar deles curando, alimentando e essas coisas, podendo conseguir tipos diferentes de animais para nos ajudar. Também existem aqueles que são mais raros e especiais do que os outros. Eu achei esse conceito bem bacana e poderia existir algo semelhante nos jogos anteriores. Alguns deles podem até ser montados e usados com a mecânica similar à de alguns veículos dos títulos anteriores. Os ursos podem ser mais resistentes por exemplo, Tigres-dente-de-sabre são mais velozes e assim por diante. Cada um deles tem um atributo que se destaca mais.



Claro que essa questão dos animais é mais elaborada em Primal, tendo em vista a sua temática pré-histórica. Mas, isso não foi a única coisa que foi bem “fiel” daquele período. As roupas, as ambientações, os recursos dos personagens, e foi até criado um idioma fictício que é falado pelos personagens e isso é só demais. Eu gosto muito de idiomas e os fictícios são intrigantes para mim e sempre se tornam muito populares entre os fãs. No caso do idioma de Primal, eu considero uma adição bem dahora e dá mais realidade para esse título. Possui três dialetos distintos para cada uma das tribos presentes no jogo.


As possibilidades de caça agora são bem maiores que incluir pescar, caçar felinos, lobos, aves, crocodilos, cervos, mamutes entre muitos outros. Com as peles e outros materiais confeccionamos armas e outras coisas além da carne que podemos utilizar. Uma das coisas mais doidas é a possibilidade de matar qualquer um. Aliados ou inimigos podem ser mortos e isso pode ocasionar eventuais falhas nas missões em que precisamos proteger ou resgatar alguém e etc, embora isso aconteça raramente. Eu de fato vi um primo meu simplesmente colocando fogo em vilarejo inteiro que pertencia a ele mesmo e as pessoas que eram da tribo dele morreram queimadas e eu pensei: WTF?!



Além disso é possível matar dos mais diversos modos. Incendiando, com flechas, tacapes, empurrando de alturas, com enxame de abelhas e lanças. É claro que aqui a inteligência artificial dos personagens fica interessante, já que eles vão procurar se defender independente de quem esteja atacando. Não vão simplesmente aceitar a morte e chutar o balde, pode ser que fujam ou que retaliem o ataque, e isso é bem bacana. Deu mais realidade ao jogo uma vez que na vida real uma flecha não vai atravessar o corpo de um amigo. (NÃO ATIREM COM ARCO E FLECHA NOS SEUS AMIGOS).


O mapa é bem extenso com muitas possibilidades e pode ser explorado livremente, possui pouca música, deixando assim um grande espaço para sons da natureza como da agua, do vento e dos animais. O que é bem legal e relaxante por sinal. Esse Far Cry e o cinco foram os que eu mais joguei e explorei, então juntamente com o 3 e o próprio cinco, são os meus favoritos. Não possuiu muitos bugs até a versão final e trouxe uma experiência bem diversificada dos demais jogos da franquia. 

Gostaram do post? Compartilhe com seus amigos mais próximos e divulgue! E não se esqueça de nos seguir nas nossas redes sociais pra não ficar de fora de tudo o que acontece no blog!

Escritor:
 Thiago de França
XOXO Yastaley

Redes Sociais wladzinho:


Redes Sociais yastaley:

You May Also Like

2 comentários

  1. Olá, pessoal. Tudo bem?

    Meu nome é Felipe e sou da assessoria de imprensa da Ubisoft aqui no Brasil.

    Estamos fazendo o nosso relatório de clipping mensal e vimos que vocês publicaram uma notícia em que a Ubisoft foi citada. Para colocarmos no relatório, precisaremos dos dados de visitantes únicos e pageviews do seu site. Uma média mensal desses números, não importando o tamanho.

    Podem compartilhar esses dados conosco?

    ResponderExcluir
  2. Opá! Olá amigo.
    Podemos sim, é claro. Envie-me seu email e eu lhe mando um print com o envolvimento das matérias.

    ResponderExcluir