A Franquia Far Cry - Far Cry 4 e Far Cry Primal
Hey People, hoje vamos falar sobre a saga completa de
jogos eletrônicos Far Cry. Gosta desse jogo? Não conhece ainda? Fica aqui com a
gente, pois vamos fazer um breve resumo de cada um deles. Hoje traremos uma matéria especial com dois deles, Far Cry 4 e Primal. Vamos lá?
Enredo
A história começa com Ajey Ghale retornando ao seu
pais de origem, a fictícia Kyrat depois da morte de sua mãe nos Estados Unidos.
Sua intenção é levar as cinzas dela para espalhá-las em sua terra natal,
seguindo o seu último desejo. No entanto, Ajey se vê preso numa intensa guerra
civil que assola o pais. A Disputa se dá
entre um grupo rebelde chamado de “O
Caminho Dourado” e o autointitulado rei, o sádico Pagan Min (Tray Baker).
Assim Ajey precisa decidir de qual lado ficará para sair vivo daquela região
selvática e indomável.
Uma coisa bem chata nesse título, é que Pagan Min era
um personagem muito promissor, quase tanto quanto Vaas, mas que foi muito pouco
explorado. Ele tem uma personalidade bem excêntrica e gosta de matar por
diversão. Poderia ter tido mais aparições interessantes. Já o protagonista, não
tem uma profundidade tão boa quanto Jason no game anterior. Sua jornada é mais
simples e ele não sofre tantas mudanças interiores no decorrer do game. É mais
superficial e pouco trabalhado, o que foi uma pena também.
Jogabilidade
Infelizmente, este é um jogo que não inova muito em
relação ao 3 e traz poucas novidades, mantendo muitos aspectos dos jogos
anteriores. Não que isso seja um problema, mas o sentimento é em alguns
momentos de estar jogando o 3 novamente.
A primeira coisa a se dizer sobre esse jogo, é com certeza a ambientação que é bastante diferente dos anteriores. A região de Kyrat parece ter sido inspirada em locais como o Himalaia, Nepal, Bangladesh e Birmânia. Na minha opinião, este é o jogo de Far Cry que mais tem ambientes diferentes. Entre eles temos florestas, locais nevados, estradas, construções, templos, fortalezas, vilarejos, regiões montanhosas e outros. Possui um gráfico lindo apesar de quase sempre ter tons escuros e frios por conta, é claro, do clima do local.
A jogabilidade é boa, o tempo de reação tanto do
personagem principal, quanto dos inimigos também é bom. A i.a. dos animais foi refinada e agora eles se comportam mais como
animais e não só ficam andando de um lado para o outro. Eles também estão mais
selvagens e atacam mais frequentemente. Temos um número maior de armas, o que
me parece aumentar e ser aprimorado a cada jogo e isso é ótimo. A mecânica dos
veículos também fora aprimorada em Far Cry 4 trazendo alguns tipos novos, como
o mini helicóptero por exemplo que é bastante útil apesar de ser um tanto raro.
Muitos aspectos apresentados no game anterior receberam
apenas alguns detalhes para diferenciá-los, como as torres que servem para
aumentar a vista do mapa, agora são de rádio. O tradicional binoculo agora é
uma câmera e possui algumas funcionalidades extras além das típicas que possuía
antes. É possível atirar enquanto se está dirigindo, e apesar de possuir um
extenso mapa e ter uma liberdade tão boa quanto os anteriores, Far Cry 4 tem
uma linearidade mais acentuada, ou seja, é requerido mais do jogador que ele
siga o enredo.
A música é muito boa e possui uma ótima composição.
Também acho que as faixas foram muito apropriadas em suas respectivas cenas
dando ainda mais dinâmica para os momentos do game.
Aliás, por falar nisso, Far Cry 4 é o que mais possui
finais entre todos os títulos. Pode ter até oito deles dependendo das atitudes
que tomamos durante a campanha.
Alguns são melhores do que outros, é claro, e alguns deles quase não possuem muita diferença entre eles. A habilidade de escalar foi substituída por uma espécie de cabo disparado com um gancho, entre outras mudanças sutis, mas em suma o jogo é bem parecido com o que estamos acostumados. No entanto, esse é um jogo belíssimo com ótimos gráficos que merece sim ser jogado. Não por menos, conseguiu muitos prêmios, incluindo o de jogo do ano pela IGN.
Alguns são melhores do que outros, é claro, e alguns deles quase não possuem muita diferença entre eles. A habilidade de escalar foi substituída por uma espécie de cabo disparado com um gancho, entre outras mudanças sutis, mas em suma o jogo é bem parecido com o que estamos acostumados. No entanto, esse é um jogo belíssimo com ótimos gráficos que merece sim ser jogado. Não por menos, conseguiu muitos prêmios, incluindo o de jogo do ano pela IGN.
Far Cry
Primal
Far Cry Primal é um jogo de ação e aventura em
primeira pessoa desenvolvido pela Ubisoft Montreal com assistência da Ubisoft
Toronto, Ubisoft Kiev e Ubisolft Shanghai e publicado pela Ubisoft. Lançado em fevereiro
de 2016 para Playstation 4 e Xbox One e em março de 2016 para Windows. Não é
uma expansão, mas um título próprio apesar de não fazer parte de franquia
principal. Teve excelente recepção e se tornou o número 1 de vendas por três
semanas seguidas.
Enredo
A história se passa no período Mesolítico, cerca de
12,000 anos atrás, na Idade da Pedra. Somos então apresentados a Takkar, um
caçador quase sem recursos, mas que termina por se tornar o líder de toda uma
tribo.
O enredo de Primal é bem simples. Na verdade, foi um
tanto criticado por isso, mas acredito que as possibilidades criativas usando o
tema de homens das cavernas não sejam ilimitadas. Basicamente Takkar luta
contra um outro líder tribal que é mais “malvado”. Não existem muitas
reviravoltas nessa questão. Não creio também que a intenção desse game fosse um
grande foco na história, mas sim na jogabilidade que é bem distinta dos demais
Far Crys.
Jogabilidade
Alguns
elementos estão excluídos desse game por se tratar da Idade da Pedra ou
receberam uma alteração bem forte. Por exemplo não existem armas de fogo, e o
número de veículos foi drasticamente reduzido para apenas uma canoazinha. No
entanto, um aspecto que se tornou muito mais rico foi a questão da caça e dos
animais que agora foram trabalhados em peso. É possível recrutar alguns deles
como ajuda, por exemplo. Eles se tornam “de estimação” por assim dizer. Atacam
inimigos, te salvam de perigos, pode-se controla-los para exploração entre
outras coisas. Todavia, os que forem selvagens poderão causar danos caso entre
nos territórios deles.
Os cenários e os gráficos são lindos. Possuem
ambientes que são muito bem construídos e bem realistas. Mas, isso é uma coisa que
sempre é dita sobre todos os Far Crys. Nesse game temos florestas, clareiras,
aldeias, regiões rochosas, matagais e montanhas. As armas são bem manuais e de
combate direto como tacapes, machadinhas, facas, porretes e afins. Apenas o
arco e flecha e as lanças são para ataquem a distância.
O modo furtivo foi outro aspecto bem aprimorado em
Primal. Existe até um certo nível de camuflagem e o personagem consegue se
aproximar com muito mais facilidade do que nos anteriores. Claro que nem tudo
são flores e alguns pontos negativos devem ser ressaltados, fora o fraco enredo
que eu já citei. Outros como a inteligência artificial dos inimigos que ficou
bem tosca e o tempo de resposta deles que é ridículo. Parece que estamos
atacando um bando de crianças (não que crianças não sejam perigosas). Aliás, a
inteligência artificial dos animais é superior à dos inimigos, talvez por
estarmos falando de homens das cavernas, vai saber.
Ignorando o meu preconceito com o homo erectus (zoa), também
temos que notar as missões secundárias que trouxeram de volta a monotonia do
segundo Far Cry. São muito parecidas umas com as outras e isso pentelha muito a
paciência para executá-las. A domesticação dos animais selvagens foi uma sacada
muito interessante, mas as vezes também atrapalham um pouco.
As vezes eles se perdem e ficam para trás ou somem da vista. É legal nós termos que cuidar deles curando, alimentando e essas coisas, podendo conseguir tipos diferentes de animais para nos ajudar. Também existem aqueles que são mais raros e especiais do que os outros. Eu achei esse conceito bem bacana e poderia existir algo semelhante nos jogos anteriores. Alguns deles podem até ser montados e usados com a mecânica similar à de alguns veículos dos títulos anteriores. Os ursos podem ser mais resistentes por exemplo, Tigres-dente-de-sabre são mais velozes e assim por diante. Cada um deles tem um atributo que se destaca mais.
As vezes eles se perdem e ficam para trás ou somem da vista. É legal nós termos que cuidar deles curando, alimentando e essas coisas, podendo conseguir tipos diferentes de animais para nos ajudar. Também existem aqueles que são mais raros e especiais do que os outros. Eu achei esse conceito bem bacana e poderia existir algo semelhante nos jogos anteriores. Alguns deles podem até ser montados e usados com a mecânica similar à de alguns veículos dos títulos anteriores. Os ursos podem ser mais resistentes por exemplo, Tigres-dente-de-sabre são mais velozes e assim por diante. Cada um deles tem um atributo que se destaca mais.
Claro que essa questão dos animais é mais elaborada em
Primal, tendo em vista a sua temática pré-histórica. Mas, isso não foi a única
coisa que foi bem “fiel” daquele período. As roupas, as ambientações, os
recursos dos personagens, e foi até criado um idioma fictício que é falado pelos personagens e isso é só demais. Eu gosto muito de idiomas e os fictícios
são intrigantes para mim e sempre se tornam muito populares entre os fãs. No
caso do idioma de Primal, eu considero uma adição bem dahora e dá mais
realidade para esse título. Possui três dialetos distintos para cada uma das
tribos presentes no jogo.
As possibilidades de caça agora são bem maiores que
incluir pescar, caçar felinos, lobos, aves, crocodilos, cervos, mamutes entre
muitos outros. Com as peles e outros materiais confeccionamos armas e outras
coisas além da carne que podemos utilizar. Uma das coisas mais doidas é a
possibilidade de matar qualquer um. Aliados ou inimigos podem ser mortos e isso
pode ocasionar eventuais falhas nas missões em que precisamos proteger ou
resgatar alguém e etc, embora isso aconteça raramente. Eu de fato vi um primo
meu simplesmente colocando fogo em vilarejo inteiro que pertencia a ele mesmo e
as pessoas que eram da tribo dele morreram queimadas e eu pensei: WTF?!
Além disso é possível matar dos mais diversos modos. Incendiando, com flechas, tacapes, empurrando de alturas, com enxame de abelhas e lanças. É claro que aqui a inteligência artificial dos
personagens fica interessante, já que eles vão procurar se defender
independente de quem esteja atacando. Não vão simplesmente aceitar a morte e
chutar o balde, pode ser que fujam ou que retaliem o ataque, e isso é bem
bacana. Deu mais realidade ao jogo uma vez que na vida real uma flecha não vai
atravessar o corpo de um amigo. (NÃO ATIREM COM ARCO E FLECHA NOS SEUS AMIGOS).
O mapa é bem extenso com muitas possibilidades e pode
ser explorado livremente, possui pouca música, deixando assim um grande espaço
para sons da natureza como da agua, do vento e dos animais. O que é bem legal e
relaxante por sinal. Esse Far Cry e o cinco foram os que eu mais joguei e
explorei, então juntamente com o 3 e o próprio cinco, são os meus favoritos.
Não possuiu muitos bugs até a versão
final e trouxe uma experiência bem diversificada dos demais jogos da franquia.
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Escritor:
XOXO Yastaley
2 comentários
Olá, pessoal. Tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Felipe e sou da assessoria de imprensa da Ubisoft aqui no Brasil.
Estamos fazendo o nosso relatório de clipping mensal e vimos que vocês publicaram uma notícia em que a Ubisoft foi citada. Para colocarmos no relatório, precisaremos dos dados de visitantes únicos e pageviews do seu site. Uma média mensal desses números, não importando o tamanho.
Podem compartilhar esses dados conosco?
Opá! Olá amigo.
ResponderExcluirPodemos sim, é claro. Envie-me seu email e eu lhe mando um print com o envolvimento das matérias.