The Last of Us – O Poderoso da Naughty Dog

by - junho 16, 2018

Hey People, hoje temos uma matéria sobre um dos melhores jogos da Sony e um dos melhores de todos os tempos. The Last of Us.

E aí galera, tudo em cima? Bem, o Hype de The Last of Us está bem elevado depois da exibição do trailer do novo título da franquia na E3 mais recente. Por isso, eu vou falar primeiro sobre isso antes de partir para a matéria sobre o jogo original de 2013, valeu?



A E3 de 2018 teve muitas emoções com games novos incríveis. O novo Spider-man, Assassin’s Creed e The Last of Us Part II, é claro. Foi exibido uma pequena Gameplay do jogo com uma breve Cut Scene que foi totalmente incrível. Nela vemos o crescimento de Ellie e como ela agora lida com o mundo apocalíptico em que se encontra. A carga emocional é muito forte, mesmo num trailer de poucos minutos. Ellie parece cansada e estafada. Dá pra sentir o cansaço da luta interminável e da sensação de perigo constante em que ela vive.



Eu senti as pupilas dilatarem e não movi um músculo durante a gameplay. O jogo parece que irá se focar mais nela e na jogabilidade em modo Stealth. O jogo até mostra alguns momentos bons como um pequeno baile com música country, até mostrar a luta pela sobrevivência que ainda perdura.



 Ellie é mostrada com uma namorada e até rola uma bitoquinha, o que casou alvoroço nos Haters de plantão. O gráfico do jogo está lindo, dando pra notar o brilho do suor e o cabelo grudado ao corpo da namorada de Ellie. O cenário da gameplay que é visto, do jogo em si, também está fantástico, mesmo tendo ciência de que aquela não é a versão final, pois é claro foi feito para ser mostrado aos jogadores. O design do jogo no geral está muito bom.



Existe a mesma violência acentuada do jogo anterior e os mesmos elementos dinâmicos e intensos que nos fizeram gostar do título e estão melhorados. A violência gráfica está bem mais presente pelo que vemos nos trailer até agora. 
Pelo que deu pra notar, Ellie agora enfrentará um tipo de seita que gosta de pendurar pessoas por aí e exibir os intestinos. Algo bem forte, mas que combina bem com o jogo.



Ellie está agora um pouco mais velha, com 19 anos tendo se passado cinco anos desde os acontecimentos do primeiro jogo. The Last of Us Part II já havia ganhado um teaser mais curtinho em 2016 na PlayStation Experience daquele ano, e outro diferente em outubro de 2017, mas agora ganhou uma mostrando um trecho da gamepley para os fãs. O jogo promete muito, mas infelizmente ainda não tem data de lançamento. No entanto, acredita-se que ele deva chegar no começo de 2020. É claro que eu vou manter vocês atualizados sobre ele aqui no Blog. Fiquem com o trailer dessa delícia:




The Last of Us – Tragam Seda pra Eu Rasgar



Bem, agora que já nos empolgamos com o trailer da segunda parte do game, vamos falar um pouco do primeiro neste review sobre ele. The Last of Us é um jogo em terceira pessoa de ação e aventura com elementos de terror e sobrevivência produzido pela Naughty Dog e desenvolvido pela Sony Intertainment sendo exclusivo para o Playstation 3, depois remasterizado para o Playstation 4.



Conta a história de Joel que possuí uma vida relativamente comum num subúrbio com sua filha Sarah, mas que é surpreendido por uma epidemia causada por um fungo do tipo Cordyceps que tem hábitos parasitários trazendo caos ao mundo ao infectar milhões de pessoas. Anos depois da destruição global já num mundo pós-apocalíptico, Joel um pouco mais velho, se tornou um homem mais fechado e amargo depois da morte de Sarah no início da infecção agora vive em uma colônia organizada pelo exército. Existem muitas outras colônias pelo mundo em áreas onde sem infecção e um grupo chamado Os vaga-lumes procuram enfrentar o exército que se tornou tirânico.



No entanto, no meio desse conflito Joel é encarregado de levar Ellie até o Capitólio de Boston para uma sede dos vaga-lumes fora da área de quarentena. Ellie é uma jovem vivaz, porém rebelde de 14 anos que aparentemente é imune ao fungo parasita e aos poucos cria um forte laço com Joel enquanto os dois lutam para sobreviver em um mundo perigoso de infectados, onde descobrem que as pessoas saldáveis podem ser ainda mais perigosas. 




O jogo possuí uma carga muito forte de sentimentos. A morte de Sarah logo no início da primeira hora do jogo é bem explícita e forte. Existe um intenso ar de melancolia e raiva ao longo de toda a campanha. Isso é muito presente em The Last of Us. Ele recebeu uma atenção maior nesse sentido. Os sentimentos simplesmente podem ser captados no ar. Os personagens são excelentemente desenvolvidos e possuem carisma e ganham a nossa empatia. É muito fácil nos conectarmos com eles. A angústia e o pesar é bem nítido nas expressões dos personagens. É desconfortável, mas não conseguimos parar de jogar. 

Jogabilidade



Nossa, esse jogo é um dos melhores que eu já joguei na vida. Se ainda não jogou, você está perdendo muito, bro. Existe muita, eu disse muita coisa para se falar desse jogo. A história parece o mesmo feijão com arroz de survivor-horror quando olhada superficialmente. Zumbis, Apocalipse, gente boa que fica doida por causa do apocalipse e tudo mais. No entanto, esse não é “um mais do mesmo” nem a pau. Começa pela premissa dos infectados que não são zumbis propriamente ditos. O fungo que os infecta existe de verdade e possuem mais de 400 espécies catalogadas. Uma vez no corpo do anfitrião, eles se alojam no cérebro e terminam por mudar o comportamento do hospedeiro até o momento em que eclodem pela cabeça. É nojento e horrível.



Eu tenho tripofobia (se você não sabe o que é isso, não pesquise no Google, pelo amor de Deus), então só a palavra fungo já me dá vontade de me coçar inteiro. Meu couro cabeludo se arrepia. Argh! É bastante incômodo. Os antagonistas não são daquele tipo que retornam depois da morte. O fungo precisa de um hospedeiro vivo para prosperar e uma vez morta, a pessoa fica assim. Existem estágios da infecção e cada um deles tem sua particularidade. Alguns são cegos, então se movem pela audição o que irá cobrar mais movimentos no modo furtivo. O terceiro estágio é mais lento, porém mais forte e mais resistente e assim vai. Eles são bem incômodos, quase tanto quando alguns em “The Evil Within 2” que me dão coceira até na sola do pé.



Os infectados como são chamados são bem estressados, se me cabe usar essa palavra. Atacam sem pensar descontroladamente, como o típico zumbi em jogos. Sua inteligência artificial é boa tendo em consideração as suas limitações. 



Essas que eu já expliquei de serem cegos e etc. Os inimigos humanos é que são o verdadeiro problema. Esses possuem uma I.A. bem mais desenvolvida e bem realística. Eles se movem furtivamente, podem te flanquear quando em grupo, se assustam, fazem silêncio se souberem que você está por perto, e possuem um ótimo tempo de resposta. São muito bem desenvolvidos.



Voltando para a história, ela é bem carregada de sentimentos. A carga de ódio de Joel é bem evidente e a vivacidade de Ellie é encantadora. Joel assim como nós jogadores termina por se apaixonar por Ellie, vendo nela a sua falecida filha Sarah a quem ele perdeu. Ellie por sua vez também passa a encarar Joel como uma figura paterna e sua relação evolui ao longo do jogo.



Joel também é um personagem muito rico. Suas relações com Ellie, Maria e seu irmão Tommy são muito bem desenvolvidas. Ele possuí dois lados bem distintos. O Joel cruel e apático que mata sem piedade, e o Joel amoroso e protetor. Também podemos dividir ele em três partes: Antes da morte de Sarah (ou antes do apocalipse), depois do apocalipse e depois de conhecer Ellie. Ele tem mudanças sutis ou bem radicais depois destes três eventos e sua personalidade mudou por conta desses acentuantes. 



Eu acho que classificaria Joel como um sobrevivente, que viria a ser algo entre um herói e um anti-herói. Assim como é comum em histórias de apocalipse zumbi. Não é preto no branco na hora de chamar ele de assassino ou mesmo de mocinho. Ele é só alguém tentando sobreviver e bem moído por conta das coisas terríveis que lhe aconteceram. No entanto, depois de entrar em contato com Ellie, dá pra notar que o Joel carinhoso ainda está vivo dentro daquele matador casca grossa que ele faz questão de expor sempre. 



Agora, já Ellie é um xuxu doce a solta num apocalipse zumbi. Ela é muito carismática e as vezes muito fofa. Os aspectos da personalidade dela foram levados em conta na hora de desenvolver o game, assim como a história pessoal dela, como por exemplo o fato dela ter nascido depois dos eventos da infecção. Então ela não conhece o mundo como era antes e cada descoberta sobre aquele mundo é deslumbrante para ela. Um exemplo é o encontro  com as girafas que é sensacional. O sentimento de esperança e encanto transborda pela TV mais do que a fita da Samara. 



Ela também não sabe nadar e por isso no jogo e ao contrário de Joel, que aliás nada muito bem, é necessário usar alguma coisa para movê-la pela água e isso dá maior veracidade para os personagens pois eles possuem um ótimo e trabalhado plano de fundo em suas histórias.  Ellie aparenta ter sido inspirada (ao menos na aparência) na atriz Ellen Page, mas  a Naughty Dog desmente isso. Apesar das duas serem idênticas e possuírem até o nome parecido, pelo amor de Deus. Eu até achava que a atriz havia sido convidada para o jogo. Para fazer a dublagem e coisas assim, mas na verdade Ellie é interpretada pela atriz Ashley Johnson. 



Existe um sentimento de encantamento e até deslumbramento. O medo e apreensão dos monstros e das pessoas perigosas assim como os medos comuns de pessoas normais num cotidiano afetado pelo terrível apocalipse. Todos esses são temas recorrentes no game e lhe dão uma profundidade muito boa. É fácil construir enredos de histórias como “The Walking Dead” com apocalipses zumbis, e um grande problema dessas histórias é construir personagens interessantes e com profundidade, mas isso não é um problema para The Last of Us.



As motivações e as atitudes deles são verossímeis. Isso por que não existe apenas um trabalho de dublagem sobre personagens de CGI. Existe uma interpretação com Chroma Key para os personagens e isso termina por deixar eles muito humanos, muito reais. Nas Cut scenes você se sente vendo um filme e assim como em um consegue emergir na história. É sublime.



E por falar em CGI, falemos agora dos gráficos. Bem, eles são muito bonitos e bem construídos em toda a campanha do jogo. Passamos por florestas, estradas, bases militares, mas é claro sobretudo ruinas do mundo pré-apocalíptico. Os detalhes são muitos e a maioria deles passa despercebido de tantos que são. Os personagens são muito bem feitos com um ótimo trabalho de dublagem sobre eles.



Os efeitos de água, de explosões, do fogo, sombra e luz, movimento, a física do jogo é muito boa também. O balançar de objetos, etc, tudo é bom em relação aos gráficos nesse jogo. Outra coisa que merece menção é a variedade de armas e ítens. São muitos, pois algumas podem ser confeccionadas como coquetéis molotov, criando assim a necessidade de se coletar materiais ordinários para criá-los. É possível usar os mais diversos ítens para lutas e artifícios, como por exemplo jogar uma garrafa no canto. O barulho irá atrair os inimigos para lá enquanto você se move, furtivamente ou não. 



Os ítens também se desgastam e acabam, como um pedaço de madeira qualquer que vai quebrar de tanto ser usado para bater nos outros levando o jogador a abandoná-lo e assim por diante. As armas brancas como facas também possuem mais funcionalidades do que só estocar os inimigos como por exemplo, abrir portas e por isso também são abandonadas. As armas de fogo podem ser aprimoradas e existem um bom arsenal delas no jogo, embora as munições sejam relativamente escassas.



É possível brigar na mão e aprimorar as habilidades de Joel com medicamentos e ervas dando maior capacidade de esquiva, força, destreza com as armas, velocidade para confeccioná-las entre outras. Esse recurso me lembra muito do que vi em “Far Cry 2” e que na verdade não me agradava muito naquele jogo, mas que foi melhor sucedido em TLOU. A inteligência de Ellie durante a gameplay também é boa. Ela só não se esconde muito bem, mas ajuda muito atacando os inimigos. Existem poucas situações onde temos que auxiliar ela o que é ótimo, pois sempre nos lembramos do Satanás que foi a Ashley do excelente “Resident Evil 4”.



Ao contrário de chatice loira do RE 4, Ellie não costuma ser um alvo constante dos oponentes. Eles se focam mais em Joel e não tem tanta gana para atacar ela. Isso é bom, pois a segurança dela não se torna uma preocupação constante. A campanha do game tem cerca de 15 horas para completar o jogo, sendo que podem ser bem mais se o mapa for totalmente explorado. Dá para entender o porquê a crítica ama esse jogo e os gamers ainda mais. O seu desenvolvimento foi extenso.



A causa da infecção do fungo é descrita apenas como um subtexto durante o jogo. Isso porque os produtores queriam que o foco fosse a narrativa dos personagens e a jogabilidade. A pesquisa realizada para criar um novo tipo de zumbi foi bem original. O Cordyceps infecta sobretudo insetos para força-los a continuar o cultivo do fungo. Se você estiver perto de um tipo de fungo, ele se propaga na sua direção, pois sabe que você está lá. Suas interconexões mimetizam o cérebro humano, o que é surpreendente. A escolha disso para o jogo foi muito inteligente, deixando a história mais interessante e os infectados bem repulsivos.


O jogo possui pouquíssimos Bugs e não possuí loads demorados. Não tive experiências do jogo travar ou ter erros graves a ponto de ter que reiniciá-lo. Tem uma boa jogabilidade, mas não é impossível de se concluir. Tem uma mecânica gostosa de se jogar e um motor gráfico bem satisfatório. É um jogo que merece as suas boas críticas e o amor dos jogadores sem sombra de dúvida.



O sentimento de solidão em alguns momentos é muito poderoso, a música casa de forma perfeita em todos os momentos, a arte do jogo e tudo o mais o conferiram o Status de “Um dos Melhores Jogos da Sétima Geração de Consoles” e “Um dos Melhores Jogos de Todos os Tempos”. Os elementos gráficos e artísticos são deslumbrantes. O jogo passou dos 1,3 milhões de unidades em uma semana de lançamento e ganhou várias premiações, incluindo “jogo do ano” e foi um dos jogos bem melhor avaliados. Foi citado até mesmo no The New York Times.



Caso não tenha jogado ainda, coloque The Last of Us na sua lista para jogar, pois ele vale muito a pena. É claro que esse jogo possuí muitos aspectos para serem comentados, mas isso iria render uma matéria gigante. Não que não fosse prazeroso escrever ou ler uma matéria tão grande sobre ele, mas infelizmente nós ficamos por aqui hoje, pessoal. Não deixem de comentar o que vocês acham desse épico e fiquem ligados aqui no Blog, pois The Last of Us pode voltar a aparecer até o lançamento da parte dois. Até a próxima.


Confira a Matéria Sobre a E3: A E3 e os Games que Estão Vindo

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Escritor:
 Thiago de França
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